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DGAV recomenda a não utilização de vacinas vivas contra a síndrome reprodutiva e respiratória porcina (PRRS)

Fonte da imagem: Global Meat News

 

A DGAV foi informada pela Autoridade Dinamarquesa do Medicamento de um incidente que foi reportado naquele país relativo a um surto de Síndrome Reprodutiva e Respiratória Porcina (PRRS).

Este surto foi causado por uma estirpe recombinante emergente do vírus PRRS, que se suspeita ter resultado de uma recombinação entre estirpes vacinais de duas vacinas vivas contra a Síndrome Reprodutiva e Respiratória Porcina (PRRS) que foram usadas no efetivo de uma exploração.

Estão a decorrer investigações adicionais. Enquanto se aguardam mais informações, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) emitiu algumas recomendações para todos os utilizadores de vacinas vivas contra a PRRS.

Não é de excluir a probabilidade de eventual ocorrência em Portugal de uma recombinação similar à verificada na Dinamarca. De modo a evitar-se a recombinação entre estirpes vacinais, a DGAV recomenda que não se utilizem vacinas vivas contra a PRRS diferentes em simultâneo ou de modo consecutivo.

Os porcos de engorda e as marrãs constituem um grupo de risco particular uma vez que estes grupos têm imunidade inferior à PRRS.

Adicionalmente refere-se que todos os utilizadores da vacina devem relatar quaisquer casos de efeitos adversos ou suspeita de falta de eficácia envolvendo essas vacinas ao respetivo titular da autorização de introdução no mercado (TAIM) ou diretamente à DGAV preenchendo o Formulário comunitário veterinário para notificação de suspeita de reação adversa que depois deve ser enviado através do endereço eletrónico farmacovigilancia.vet@dgav.pt

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Fonte: DGAV Consultar fonte
Data de publicação: 20/12/2019 08:58