Identificação electrónica de Bovinos passa a ser considerada identificação oficial
Fonte da imagem: autoctones.ruralbit
A partir de 18 de Julho, os bovinos passam a dispor da possibilidade de identificação eletrónica (IDE) como forma oficial de identificação dos animais.
No cumprimento das disposições comunitárias, a Identificação Eletrónica de Bovinos (IDE) passa a ser considerada uma identificação oficial a partir de Julho.
O modo de funcionamento é muito semelhante àquele utilizado nos pequenos ruminantes, mas a sua utilização pelos criadores é facultativa.
De acordo com os números divulgados pela Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária, apenas pouco mais de 6,5% dos bovinos registados (1.612.158 animais) dispõem de identificação eletrónica: mais de 87 mil por razão dos Livros Genealógicos das Raças e 21 mil através do projecto IDEA (bolos reticulares).
No entanto, os registos referem uma diferença muito significativa na perda de identificação: 7% das marcas auriculares e menos de 0,3% nos bolos reticulares.
Esta razão significa, para os serviços oficiais, um conjunto significativo de vantagens na adesão à identificação eletrónica de bovinos, a saber:
- Produtores (apoio ao maneio da exploração),
- Associações de Criadores (gestão da produção e dos Livros Genealógicos),
- Matadouros (agiliza registo e monotorização automática de dados dos animais),
- Autoridades Sanitárias (controlo de movimentação dos animais)
- Autoridades Administrativas (controlo de prémios/ajudas e controlo de estrada),
- Consumidores (segurança alimentar e rastreabilidade).
Neste sentido, a partir de Julho, os criadores passam a dispor de mais um sistema oficial, cuja tecnologia proporciona menores perdas, apresenta um custo idêntico à identificação convencional, permite uma formação contínua dos intervenientes, promove o desenvolvimento e a actualização da Base de Dados através de utilização desta tecnologia, permite a capacitação do software para transferência de dados entre Produtores, SNIRA, Estados-membros, e o desenvolvimento de novas tecnologias de apoio à produção.
Fonte: CAP Consultar fonte
Data de publicação: 01/07/2019 09:55
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